quarta-feira, 3 de julho de 2013

General egípcio anuncia em rede nacional a suspensão da Constituição do país e convoca novas eleições

Publicado por Unknown As quarta-feira, 3 de julho de 2013  | Sem Comentarios



O chefe das forças armadas do Egito, Abdul Fatah Khalil Al Sisi, anunciou nesta quarta-feira (3) a suspensão da Constituição do país e afirmou que novos eleições presidenciais e parlamentares serão organizadas. 

O ato foi divulgado em rede nacional e consolida a deposição do presidente Mohammed Mursi pelos militares do país. Além disso, as autoridades confirmaram que o presidente do Tribunal Constitucional Supremo assumirá provisoriamente a presidência.
O presidente da Corte Constitucional administrará o período interino e convocará eleições presidenciais antecipadas, dentro do roteiro estipulado pelo Exército com as forças do país. O presidente terá todo o poder para fazer declarações constitucionais e para designar um chefe de governo com prerrogativas, disse Al Sisi.
Além disso, será formado um comitê de especialistas para emendar a Constituição, segundo o plano traçado por Al Sisi, que estava rodeado por líderes políticos além do xeque da instituição islâmica de Al-Azhar, Ahmed Tayyip, e o papa copta, Teodoro II.
O general explicou que Mursi não cumpriu "as expectativas" da população de seu país. Ele é acusado por muitos de ter tentado islamizar o Egito. 
Poucas horas antes, Mursi disse que "não aceitará nunca renunciar de forma humilhante a sua pátria, sua legitimidade e sua religião", em uma breve mensagem postada em sua página oficial do Facebook.
"Que saibam nossos filhos que seus pais e avôs foram homens que não aceitam a injustiça e que não aceitarão nunca renunciar de forma humilhante", afirma o comunicado.
Nas últimas horas, Mursi se dirigiu aos egípcios pelas redes sociais para defender sua legitimidade como presidente frente ao que considera a opção "equivocada" de quem pede sua renúncia e a convocação de eleições antecipadas.
Previamente, destacou que a legitimidade "é a única garantia para a estabilidade e contra a violência", e reiterou seu pedido para a formação de um governo de união nacional que organize eleições legislativas.
O líder explicou que sua proposta está baseada na "legitimidade constitucional que os egípcios construíram juntos" e que esta "responde às reivindicações do povo".
Além disso, responsabilizou a maioria das forças da oposição de boicotar nos últimos meses as tentativas de diálogo lançadas pela presidência. 

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Vida de Estudante de Direito

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